A mineração brasileira vive um paradoxo: é massiva em número de operações e relevância econômica, mas frágil em governança. Entre as empresas legalizadas do setor mineral, as micro e pequenas respondem por cerca de 88% — um universo que revela capilaridade, mas também vulnerabilidade regulatória e operacional. Em paralelo, a mineração artesanal e em pequena escala sustenta milhões de pessoas no mundo, com forte concentração em estados como Pará, Mato Grosso e Amazonas, onde o ouro predomina.
Para esse contingente de operadores, irregularidade não é “apenas” passivo: é risco de encerramento imediato da atividade. A legislação mineral e ambiental — ANM, IBAMA e órgãos estaduais/municipais — não tolera amadorismo; ela exige método, registro e evidência. É nesse ponto que a BIOTERA, por meio do GLAS, cria valor econômico, mitiga risco regulatório e destrava crescimento sustentável.
O emaranhado normativo que derruba quem produz
Empresas de menor escala precisam conciliar títulos e regimes da ANM com licenças ambientais, obrigações de segurança e saúde, e regras específicas por substância e local. O quadro inclui, entre outros, a Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), limitada a 50 hectares, usual em ouro e diamantes; a Concessão de Lavra para operações de maior porte; o licenciamento ambiental (LP/LI/LO) conforme a Resolução CONAMA nº 237/1997; e o Plano de Fechamento de Mina (PFM), obrigatório pela Resolução ANM nº 68/2021.
Além do dever de conformidade, há uma agenda de impacto e reputação: o PNM-2050 reposiciona a mineração sob a lente da sustentabilidade; a operação em terras indígenas e unidades de conservação está vedada sem aprovações específicas; e o setor convive com passivos socioambientais históricos.
Os números mostram por que “fazer certo” é condição de sobrevivência e de competitividade: a cadeia mineral representou cerca de 4% do PIB nacional em 2021, mas a informalidade corrói arrecadação e confiança, e chegou a haver, em 2020, 49% de ouro ilegal na produção declarada. Operar fora da lei expõe negócios a multas, embargos e responsabilização criminal — com danos ambientais e sociais severos e irreversíveis.
A solução: GLAS, a infraestrutura digital de conformidade
O GLAS atua como um copiloto jurídico-operacional para mineradoras de pequeno e médio porte, mapeando e interpretando requisitos legais aplicáveis, orquestrando prazos críticos com alertas, integrando a agenda EHS ao ESG e fortalecendo auditorias e rastreabilidade. Incorpora planos de ação e matriz de risco, transformando volatilidade regulatória em previsibilidade operacional — o que significa menos multas, estabilidade de licença, reputação sólida e acesso a melhores condições de financiamento.
Por que agora
O setor vive um momento em que a pressão regulatória se alia a oportunidades inéditas para quem se formaliza. A agenda de sustentabilidade deixou de ser discurso e tornou-se critério de permanência em mercados, enquanto novas diretrizes nacionais reforçam exigências e ampliam o espaço para quem já está preparado. A predominância de micro e pequenas mineradoras, espalhadas e carentes de padronização, abre espaço para soluções capazes de entregar método, escala e confiança — e o GLAS já nasce nesse ponto de interseção entre necessidade urgente e potencial de expansão.
Modelo de negócio e alavancas de crescimento
A proposta da BIOTERA é SaaS+expertise: assinatura da plataforma por operação/unidade com módulos adicionais e suporte consultivo sob demanda. O crescimento combina expansão em redes regionais, parcerias financeiras e prestação de serviços de due diligence e compliance para grandes compradores.
O impacto econômico é claro: menos multas, menor custo de capital, cumprimento de prazos de licença, acesso a mercados formais e fortalecimento da relação com comunidades mineradoras por meio da ampliação da arrecadação local.
O histórico de passivos do garimpo ilegal — desmatamento, contaminação, evasão fiscal e violência — demonstra o custo do “jeitinho” e a vantagem competitiva de quem opera corretamente. Com o GLAS, cada obrigação cumprida vira evidência, e cada evidência vira ativo: serve a auditorias, crédito, governança e comunicação com comunidades.
Mineração responsável deixou de ser diferencial — é condição para manter licença, reduzir custo de capital e conquistar mercados exigentes. Num setor com 88% de players de menor porte e forte dispersão territorial, a BIOTERA entrega, via GLAS, padrão, previsibilidade e prova.
Convite a investidores: se a sua tese busca crescimento com proteção de downside, impacto ESG verificável e moat de dados e processos, a BIOTERA é o parceiro certo para transformar risco regulatório em valor de longo prazo. Vamos conversar sobre como acelerar essa fronteira da mineração sustentável no Brasil.
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