Taxonomia Sustentável Brasileira: Um Novo Marco para Conformidade

O Decreto nº 12.705, de 31 de outubro de 2025, institui oficialmente a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB) como ferramenta estratégica do Plano de Transformação Ecológica. Publicado no Diário Oficial da União, o decreto cria um sistema de classificação que conecta economia, meio ambiente e finanças, propondo uma nova forma de medir a sustentabilidade e exigindo das empresas um nível mais alto de conformidade legal socioambiental.

A TSB define critérios técnicos e científicos para classificar atividades econômicas, ativos e projetos de acordo com seu impacto climático, ambiental e social. O objetivo não é apenas distinguir empresas menos poluentes, mas identificar e valorizar aquelas que adotam práticas que reduzem emissões, preservam recursos naturais e promovem condições de trabalho dignas. Por estar vinculada à Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), sua aplicação se estende tanto a empreendimentos urbanos quanto rurais.

Mais do que um decreto regulatório, a TSB simboliza uma transformação estrutural na forma como o Brasil reconhece e recompensa práticas sustentáveis. Estar em conformidade deixa de ser uma mera obrigação burocrática e passa a representar um ativo estratégico de valor econômico e reputacional — por exemplo, uma empresa do setor agroindustrial que adote práticas regenerativas de uso do solo e redução de emissões poderá ser reconhecida e ter acesso facilitado a linhas de crédito verdes.

“Na prática, a TSB representa um divisor de águas. A partir de sua implementação, as operações industriais, agrícolas e de serviços passam a ser avaliadas com base em sua contribuição para as metas de sustentabilidade do país. Cada empreendimento será enquadrado de forma individual, considerando três dimensões de conformidade: contribuição positiva aos objetivos ambientais, ausência de impactos negativos significativos e cumprimento das salvaguardas legais e éticas. Além disso, a TSB orientará políticas públicas, influenciando concessões de crédito, investimentos e processos de compra governamentais — fatores que podem determinar o custo de capital e a competitividade empresarial. No setor rural, por exemplo, a classificação poderá definir o acesso a financiamentos verdes; nas cidades, influenciará a execução de obras e serviços sustentáveis.”

Biotera-GLAS

Para gestores e estudantes da área ambiental, o novo modelo exige domínio sobre os requisitos legais, atenção às mudanças regulatórias e capacidade de comprovar resultados em indicadores ambientais, sociais e de governança. Nesse cenário, o uso de ferramentas digitais como o GLAS da Biotera torna-se indispensável. A plataforma realiza busca e análises automatizadas de legislações, gerencia planos de ação e monitora indicadores SSMA e ESG, unindo produtividade, transparência e conformidade.

A Taxonomia Sustentável Brasileira inaugura um ciclo de finanças verdes em que a responsabilidade ambiental se traduz em competitividade. Estar preparado é o primeiro passo para que empresas — e profissionais do setor — se destaquem em um mercado cada vez mais orientado por resultados sustentáveis.

As empresas precisam compreender e manter seus requisitos legais atualizados, garantindo conformidade socioambiental e competitividade, acompanhar revisões regulatórias e comprovar desempenho ambiental, social e de governança. O uso de plataformas digitais, como o GLAS da Biotera, torna-se essencial nesse contexto, pois permite a análise automatizada de legislações, o controle de planos de ações e o monitoramento de indicadores SSMA e ESG.

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