ESG Brasileiro: Inclusão, Ação e Futuro Sustentável

No momento em que o mundo debate a urgência da transição ambiental, social e de governança, o Brasil se depara com um desafio essencial: como tornar o ESG mais do que uma sigla? Como fazer dele uma prática cotidiana, popular e transformadora?

A resposta começa com uma afirmação simples, porém poderosa: o ESG precisa ser falado em português — e aplicado no Brasil real.

Um conceito global, um desafio local

Nos últimos anos, ESG — sigla para Environmental, Social and Governance — ganhou espaço nos relatórios financeiros, nas reuniões de conselhos administrativos e nos rankings de investimento sustentável. Entretanto, essa agenda ainda é percebida como algo distante por micro, pequenas e médias empresas, e até mesmo por muitos gestores públicos.

Estudos apontam que menos de 5% das pequenas empresas brasileiras adotam práticas formais de ESG, e nas universidades o tema ainda é tratado como um conteúdo complementar.

Em um país com mais de 20 milhões de MPMEs (micro, pequenas e médias empresas), a exclusão desses atores da agenda ESG compromete não apenas metas ambientais, mas o próprio potencial de inovação e inclusão social do país.

BIOTERA: traduzindo o ESG para a prática brasileira

É nesse contexto que a BIOTERA atua como protagonista. Especializada em tecnologias e soluções ESG para os negócios, a BIOTERA desenvolveu plataformas e ferramentas que conectam a linguagem do Brasil, tecnologia e impacto socioambiental.

Entre as soluções, destaca-se o CATALOG, uma plataforma que articula empresas, universidades e prefeituras na gestão digital de resíduos sólidos, logística reversa e emissões de carbono. O CATALOG permite que mesmo organizações de pequeno porte integrem-se à economia circular de forma estratégica, prática e visual e ganham com isso.

A plataforma GLAS da BIOTERA traduz e interpreta normas e legislações socioambientais em checklists operacionais, indicadores ESG e relatórios automatizados — tudo em português, com foco na realidade regulatória do Brasil.

Uma proposta concreta para transformar o ESG em política pública e prática empresarial

A BIOTERA defende que ESG deve ser um direito universal e uma política de Estado, não um privilégio corporativo. Para isso, propõe um plano de ação fundamentado em quatro eixos:

  1. Educação para o ESG

A inclusão do ESG como conteúdo transversal e obrigatório nos currículos do ensino médio, técnico, superior e pós-graduação, com metodologias baseadas em resolução de problemas reais e participação social.

  1. Crédito e financiamento socioambiental

Criação e ampliação de linhas de crédito públicas e privadas voltadas para MPMEs que adotam práticas ESG comprovadas, com uso de indicadores validados por plataformas como o GLAS.

  1. Campanhas de mobilização social

Ações de comunicação institucional e comunitária, com linguagem acessível e formatos inclusivos (como podcasts, vídeos e aplicativos) para informar a população sobre os benefícios sociais e econômicos da agenda ESG.

Por que o ESG precisa ser feito no Brasil e em português?

A aplicação do ESG no Brasil exige adaptação cultural, jurídica e operacional. O país possui legislação socioambiental avançada, mas de difícil interpretação e operacionalização para pequenos negócios. É fundamental, portanto, tornar essas obrigações compreensíveis, auditáveis e viáveis economicamente.

Além disso, o Brasil vive um momento de transição para uma economia de baixo carbono, pressionado por metas climáticas nacionais e internacionais, como a COP 30, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e compromissos do Acordo de Paris.

Incluir os pequenos negócios e os municípios nessa transformação é fundamental para alcançar tais metas com justiça social e impacto duradouro.

O papel da BIOTERA

A BIOTERA atua como facilitadora desse processo, oferecendo soluções tecnológicas que tornam o ESG mais do que um relatório: uma estratégia de gestão, inovação e inclusão socioambiental.

A empresa está aberta a parcerias com instituições de ensino, governos locais, agências de fomento e investidores de impacto. Afinal, construir um ESG brasileiro é uma missão coletiva.

O ESG não é um luxo. É uma estratégia de sobrevivência, competitividade e transformação. E, para o Brasil, ele precisa ser falado, entendido e praticado em português.

Vamos democratizar o ESG.

BIOTERA